28 dezembro 2006

Urinol universal: a porca da tua boca


Muita bicha delambida me tem sugerido: “Oh Avó, tu que és tão sapiente, sabedor de todas as justiças e de todas as coisas do Homem, não nos podes dar uma lição sobre a problemática da qualificação jurídica no âmbito do Direito Internacional Privado? Por favor! Vá lá! A sério!” Meus caros conas, por muito pertinente que esse tema possa parecer no actual contexto internacional e sem querer menosprezar tão delicioso assunto, vou, ao invés, debruçar-me sobre algo quiçá mais aborrecido, mas, a final, bem mais enriquecedor. Falo-vos do programa televisivo que a RTP se prepara para estrear em meados de Janeiro – Grandes Portugueses. Sem querer aqui analisar as virtudes – ou a falta delas – do referido programa, venho apenas lançar mais uma sugestão de voto, a juntar à lista de sugestões já divulgada no site da RTP, para que os atrasados mentais que lêem este blog saibam em quem hão-de depositar o seu voto. Eu tenho para mim que a maior portuguesa de todos os tempos já foi encontrada. Sim, é uma mulher. O que é que esperavam? Trata-se da filha da costureira que vive no prédio encostado ao meu, mesmo por trás do estádio do OFC (Oporto Futebol Clube), e que é uma puta de fazer corar caralhos. “Carolina Agridoce” é o nome da mocinha.
Digam o que disserem, para mim, uma boa puta faz mais falta a qualquer estado civilizacional do que um grande economista, um cientista brilhante ou um Chefe de Estado excepcional. Um trabuco bem chupadinho é bem melhor do que receber um prémio Nobel ou do que fazer a primeira viagem de circum-navegação, caralho! Se o próprio Fernão de Magalhães não tivesse na sua nau um batalhão de devassas, quem é que lhe encerava o mastro? Era o enceravas! E lá ía a circum-navegação com os porcos. A verdade é só uma e é esta: as putas são a base de sustentação de toda a civilização ocidental. No mundo muçulmano, as putas são apedrejadas até à morte e veja-se o estado em que aquela merda está. Dirão os mais cépticos: “Ah! E tal! D. Afonso Henriques e o caralho-que-o-foda!”. Sim senhor, o Afonso e amiguinhos afins foram grandes portugueses. Não contesto. Mas oh meus grandes paneleiros portugueses, essas figuras históricas, por muito ilustres que tenham sido, não passam de um cata-vento dourado do grande edifício – por muito que brilhe e por mais alto que esteja, não conta para a solidez da obra. As putas, essas sim, são como um velho cilhar oculto nos alicerces, debaixo da terra, onde ninguém o vê. Por elas não desabará a casa!
Bom, mas sucede então que a “Carolina Agridoce” era uma grande puta. Todavia – e aqui é que está o âmago da excelência desta puta –, a gaja nutria a profunda convicção de que era cândida como a capuchinho vermelho – como, aliás, fez questão de frisar na sua recente “biografia” soberbamente intitulada “Eu, Agridoce”. Isto apesar de mamar biberões de carne e emborcar leite seminal como se fosse compota da avozinha, que nem uma loba. Obviamente, o facto de haver “trabalhado” num “bar de alterne” em nada contribui para aquela fama. Mais tarde, tornar-se-ia “namorada” do presidente do clube de futebol do meu bairro – o supra mencionado OFC.
Antes de mais, é mister sublinhar que não simpatizo por aí além com aquele senhor. Até porque o meu clube de eleição é precisamente o rival SLF (Sport Lisbon & Ficabem). Todavia, e depois de ler a “biografia” da “Carolina Agridoce”, confesso que a minha antipatia por aquele sujeito se amenizou. E porquê? Pertenço à corrente minoritária de atrasados mentais – da qual conheço apenas um defensor: eu próprio – que advogam que um homem não vive verdadeiramente enquanto não chafurdar na cona badalhoca de uma qualquer puta. É isso e cagar-se pelas pernas abaixo. Faz-nos sentir vivos! A sensação de merda a pingar pelos pés (ou pelo pénis) é das mais autênticas que se podem experimentar. Recomendo. Em alternativa, existe sempre a opção de ligar a televisão na TVI ou comprar o jornal 24 Horas. Contudo, não é tão gratificante (apesar de a merda que por esses locais se passeia ser em quantidades bem superiores). Ora, um homem que segue à risca esta minha filosofia de vida, merece respeito. E, nessa lógica, após a leitura do relato contado na primeira pessoa por “Carolina Agridoce”, e depois de me vomitar três ou quatro vezes, passei a ter em boa consideração o Sr. presidente do OFC. O gajo não tem pudor. Gosto disso.
Mas as coisas não correm bem a “Carolina Agridoce”. Desde que foi publicado o seu “livro”, a dita cuja não mais conseguiu entrar num estádio de futebol. Ao que parece, os presidentes a quem a gaja oferece a bichana já não lhe pegam. Segundo consta, terá a cona muito lassa… O tiro saiu-lhe pela culatra… “Antes me entrasse!” – dirá agora “Carolina Agridoce”.
“Carolina”, se queres um conselho: A tua mãe é costureira! Que te cosa a rata!
Por tudo o exposto e por muito mais, juntem os vossos votos ao meu e vamos eleger a “Carolina Agridoce” como A Grande Portuguesa da nossa História, representante de uma classe tão subvalorizada: a das putas! Quem puxa pela nossa grande nação (e pelos nossos grandes caralhos) desta forma tão veemente, merece ser reconhecido! Tenho dito!

21 dezembro 2006

"Last Christmas, I gave you my cock!" - George Michael *

Um bisturi, uma lata de tira-nódoas em spray e um manual de História do 7.º Ano. O que é que estes três objectos têm em comum? Aparentemente, e para os mais desprevenidos, nada. E, de facto, assim é. Mas repare-se: todos os mencionados objectos, com mais ou menos jeitinho, se conseguem enfiar no cu. De qualquer das formas – e para que não digam “Ah! Recheio orgulhoso é de tipo leitoso!” –, resolvi passar por aqui para desejar a todos os mentecaptos que ainda se dão ao trabalho de teclar, de quando em vez, os vocábulos mágicos “bicos e tricos” (no google, que é para não deixar rasto…), um Natal e um Ano Novo. Feliz e bom, ou, pelo contrário, triste e mau, é-me um bocado indiferente. O importante é que todos tenham um Natal e um Ano Novo – se bem que isso também me seja um pouco neutral. Por isso: pai, Gonçalo, Kátia Vanessa e Sr. Alfredo – o mais recente leitor do Bicos, pasteleiro na pastelaria onde todos os dias adquiro a minha regueifa –, que tenham um Natal e, já que estamos numa onda de desejar, aproveitam o embalo, e têm também um Ano Novo. É a puta da loucura! Vá, agora ponham-se no caralho, antes que eu me ponha aqui a trautear o maior “sussexo” do George Michael dos últimos 69 anos (e meio) – “Last Christmas, foi um ver se te avias”.
Já agora… Uma última coisinha… Alguém me diz onde anda o filho de puta do Pai Natal com o meu camião cisterna?

* No último Natal, enfiei-te um bom caralho cru pelo gasganete abaixo, oh puta! Foda-se!” – Jorge Miguel