26 junho 2007

Private joke II

Mister: _ Vais trabalhar?
Ansião: _ Contigo aqui, não!

Private joke I

Mister: _ Que caralho!
Ansião: _ Sim, eu sei.

20 junho 2007

Knock knock knock na bichana!


A pedido de muitas famílias e associações evangélicas, decidi coser o cu e a boca, para assim nunca mais defecar e, dessa forma, alcançar aquilo que eu e muitos outros tanto ambicionam: uma morte cruel e aflitiva, atulhado em esterco, que é para não destoar da vidinha de merda que tenho vindo a fazer...

18 junho 2007

Mai'nada!

11 junho 2007

Dúvidas

"Rodolfo said...
Sabes como é. Ouviram dizer que eras rabeta... aparecem logo nos sitios que menos podias esperar. Põe-te a pão Avó... antes que o pau se ponha em ti! "
Rodolfo, in comentário a "O míldio estraga as culturas"

Caro Rodolfo, agradeço o reparo oportuno e sapiente. Efectivamente, e colocando de lado as incongruências e confusão alimentícia evidenciadas no teu discurso (“pão/pau” – cada um saberá o que enfia na boca), parece que há por aí pixa avulsa que mal ouve falar em bichanice logo se apressa em colocar-se a jeito de “pode-ser-que-pegue”. Mas meu caro, já me dizia um outro detractor, enquanto lhe estraçalhava a tripa à pancada de chouriço com veia: “Foda-se, oh Avó! Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele!”. Palavras sábias.
Por outro lado, e ao contrário do que se possa pensar, as dúvidas acerca da sexualidade do Avó são salutares. Primeiro, porque a dúvida lança a curiosidade no seio e nos seios do sexo feminino. E já se sabe como a curiosidade é pródiga em matar gatos. Ou, neste caso, gatas. Segundo, porque ao lançar a curiosidade, lança também a desordem na cabeça de muitos pseudo-machos "latrinos": “Pois se até dúvidas há acerca do Avó, o que se dirá de um mero lambe-cus como eu?”. Por isso, Rodolfo, não desesperes. O Avó sabe cuidar de si.
Quanto à praga que grassava no meu quintal, o problema já se encontra resolvido - adquiri um rottweiler que não comia há um mês.

06 junho 2007

O míldio estraga as culturas...


Não sei bem porquê, mas parece que andam a crescer umas coisas estranhas no quintal...

05 junho 2007

Post Post Scriptum

É bom constatar que ainda existe um ou outro indivíduo capaz de me surpreender e de me fazer esboçar o mais pequeno sorriso - amarelo, como sempre. Em resposta às soluções por mim dadas no post anterior, o Zé prendou-nos com a sua capacidade de inovar e de proferir alarvidades como se não houvesse amanhã. Deixo-vos o seu comentário. Assim, e porque o laço do matrimónio é por vezes pesado demais para ser suportado por apenas duas pessoas, estou tentado a solicitar a colaboração do nosso amigo Zé Carlos. Estou casado com o Bicos e Tricos há cerca de dois anos, pelo que está na hora de dar um novo alento a esta merda. Além do mais, como um dia disse André Maurois quando a sua ex-esposa lhe ficou com a casa depois do divórcio, "o casamento é um edifício que deve ser reconstruído todos os dias". Um gajo que faz analogias estúpidas com a construção civil não pode estar à espera de mais... Mas vá... Zé Carlos, vamos a isso?
Zé Carlos said...

Meu caro Avó:
Tenho-te a agradecer as sugestões que me fizeste para o problema com que me tenho vindo a deparar.
Posso-te aliás confirmar que já tentei pôr em prática uma ou outra das soluções que, tão oportunamente, fizeste o favor de maquinar. Devo dizer que gostei particularmente da ideia relativa às mensagens subliminares. Não me acanhei e cá vai mensagem subliminar... Atirei-lhe: -"Oh #%&$^), a tua namorada anda rouca que nem um bezerrinho! Tenho notado... Manda-lhe as melhoras!" Não sei se ele percebeu. Olhou para mim com uma expressão inexpressiva e virou costas. Enfim... Este gajo mexe mesmo comigo!
Decidi também improvisar um pouco oh Avó. Enviei não só a dita mensagem subliminar como, aproveitando para inovar, endereçei-lhe uma mensagem sub-laminar. Passo a explicar. Escrevi uma tira de papel autocolante com o seguinte conteúdo: "A malta cá de casa agradecia que tu e a tua rameira de Bordéus fizessem o obséquio de, no futuro, tentar grunhir com mais moderação e cautela... não vás tu algum dia entrar em casa com os phones enfiados nos cornos e te depares com um bastão de basebol a entrar pela boca adentro". Ora, colei a tirinha num cutelo que comprámos no chinês aqui ao pé de casa e espetei-lhe com o dito facalhão na porta do quarto. Mas repara, oh Avó, pus a lamina com a mensagem virada pra baixo. Tá bom de ver que se trata de uma mensagem sub-laminar.
Vou esperar uns dias para ver quais são os efeitos práticos das minhas sub mensagens. Pode ser que o amigo perceba.
Um abraço, do teu sempre atento leitor,
Zé Carlos
12:12 AM, Junho 05, 2007

04 junho 2007

Bicho-macaco

"Em grande oh Avó! Que clareza de ideias... Todos atacassem os problemas com a rectidão escatológica com que tu, oh Avó, o fazes. Aproveitando a deixa, deixa que te questione acerca de algo que me tem vindo a dar que pensar. O meu colega de apartamento até é um bom rapazola. Tirando um ou outro pormenor estético nada lhe tenho a apontar. Excepção seja feita a dois comportamentos, tribais (?) que, de forma não pouco convicta, insiste em continuar a ter. Ora, o referido sujeito insiste em passar horas seguidas a escutar, como que em transe a mesma batida (musical?). Não fosse a dita batida sempre igual, ainda uma pessoa não dava por nada... já assim torna-se incomodativo e gerador de vontades segregadoras do mesmo. Para além disto, oh Avó, o mesmo tipo insiste em praticar durante a cópula com a respectiva consorte tribal, grunhidos que se ouvem pela casa toda e que não são, de todo em todo, associáveis ao acto copular que tanto nos fascina. Ora, é bom de ver que o status quo que aqui relato, em nada é propício ao fomento das relações de vizinhança nas sociedade hodiernas. Não te parece, oh Avó?Diz-me agora de tua justiça. Que pode um pobre residente meeiro perante tal desafio fazer? Mas reitero-te, oh Avó, eu até gosto do moço...Um abraço,Zé CarlosP.S. Na senda da dúvida que aqui te deixo, oh Avó, interpelo-te no sentido de implementares um consultório informal de apoio a problemas tão prosáicos como este."
Zé Carlos, in comentário ao Disfuncionalismo público

Mais uma vez, o Avó é chamado a dirimir conflitos. Gosto. Ora, o que sucede? O nosso amigo Zé Carlos vive atormentado por um problema que, diga-se, é um problema do caralho. Não no sentido tradicional do termo (entenda-se, problema irresolúvel), mas “problema do caralho” porque é, efectivamente, um problema que se prende com a existência de um determinado caralho que, no desempenho da sua função fodilhona, origina uivos e peidinhos-de-cona audíveis de Santa Apolónia à Rua Sésamo.
Antes de mais, não é despiciendo relembrar o quão agradável esta situação se pode revelar, mormente, se nos apetecer uma bela punheta e, enfim, o canal televisivo das situações pinâncias estiver codificado. As minhas punhetas mais deliciosas ocorrem quando os meus vizinhos do andar de cima decidem rebentar um com o outro à piçada-conada – os guinchos histéricos dela e os rugidos animalescos dele quase que evocam uma Odisseia épica. A mesma situação pode vir a revelar-se extremamente útil quando, por exemplo, levamos visitas importantes a casa. Todos nós podemos imaginar os momentos divertidos que um violento arfar vindo de um quarto fechado pode proporcionar: os sorrisos dissimulados, a troca de olhares cúmplices, o humedecimento por simpatia, etc.. E se o dito ruído vier acompanhado de um cheiro a bafio, tanto melhor. O mais provável é que alguém se lembre “E porque é que não nos juntamos à festarola e vamos todos foder que nem cães desvairados?”. Zé, se os grunhidos do teu co-locatário são ou não “associáveis ao acto de copular”, já estou como o outro: “Foda é foda, quer te fodas, quer me foda!”. Por outro lado, é meu dever elucidar o Zé Carlos para a situação potencialmente geradora de lucro em que toda esta devassidão se pode tornar. Zé, tens uma câmara de filmar? Tens Internet? Do I need to say more? Há sempre um qualquer atrasado mental num qualquer ponto do mundo que estará disposto a pagar balúrdios para ver um casal de Neandertais a debulharem-se à moda antiga. Pelo menos, eu pagaria... Mas aqui o nosso amigo Zé Carlos sente-se incomodado. E eu estou solidário. Nestas ocasiões, gosto de relembrar o meu avô e o seu provérbio preferido: “Haja língua para lamber e dedos para coçar!”. Sim, eu sei – este adágio não é propriamente o mais ajustado ao contexto, mas é sempre um bom provérbio para ser recordado. Mas o meu avô diz mais: “Amigos, amigos, anda cá que eu já te digo!”.
Então, como solucionar o problema deste nosso amiguito?

Solução n.º 1: Assim de repente, e sem tomar balanço, lembro-me, por exemplo, de ter visto um documentário televisivo, na SIC, sobre animais perigosos... Hehe... Isto faz-me rir... Bom, o mencionado programa referia uma espécie de peixe (ou lá o que caralho era aquela merda) que tinha a mania de se introduzir na uretra de um gajo, onde se acomodava e fixava, usando, para o efeito, espinhos. Não deve doer nada. Todavia, esta é uma solução de difícil concretização, a menos que o sujeito resolva, num belo dia, ir nadar nu para a amazónia (de preferência com a pixa a sangrar). Ou então, o nosso Zé Carlos terá de adquirir esta espécie por um qualquer meio dúbio e esperar que o sujeito tome um banho de imersão e adormeça. São muitas variáveis a ter em conta. É uma solução estúpida. Desculpa, Zé.

Solução n.º 2: gás pimenta nos boxers/cuecas do sujeito. Já experimentei e posso assegurar que arde (um bocadinho) e que a última coisa em que um gajo pensa é em foder. Quando muito, apetece é cortar o bacamarte.

Solução n.º 3 (e esta é a que me parece mais adequada): tenho um amigo que trabalha nas docas de Alcântara. Por € 500, aluga um contentor vazio. Sem perguntas. No dia 13 de cada mês, sai um barco da doca com destino incerto, carregando o referido contentor e o que quer que seja que se encontre dentro dele. Quem semeia ventos e o caralho-a-oitenta!...

Solução n.º 4: Mensagens subliminares. Zé, quando te cruzares com o sujeito, atira para o ar: “Pareceu-me ouvir mil ursos a rugir... Alguém tem ursos cá em casa?”; ou “Então? Estiveste a foder ou a esfolar uma vaca?”. Pode ser que ele perceba.

Solução n.º 5 (a minha preferida): gravar o rosnanço no telemóvel e configurar o dito cujo como toque predefinido. Não adianta de muito quanto à resolução da situação, mas é um óptimo quebra-gelo, sobretudo se o telemóvel tocar numa repartição de finanças.

Ok, Zé? E repara que as soluções aqui explanadas aplicam-se, mutatis mutandis, à falta de gosto musical do besugo. E não digas que vais daqui! – diz antes que vais dali.

P.S.: Eu reparei que o nosso Zé sublinhou o facto de “gostar do moço”. Nesse caso, há sempre a possibilidade de lhe dizer, educadamente: “Ou paras de grasnar enquanto fodes ou estoiro-te com os colhões com as minhas botas de biqueira de aço!”.