19 janeiro 2006

TESTE PSICOTÉCNICO (Aquela merdunga que salta de e-mail para e-mail)

1. Nome:
Adolfo Dias Majá Numfodes
2. Cor do cabelo:
Cor de Alperceiro-do-Japão.
3. Olhos:
Sim, tenho.
4. Altura:
1,85m.
5. Usa óculos e/ou lentes de contacto?
Só para dormir.
6. Irmãos?
Está bem, pode ser. Mas é melhor falar com a minha mãe.
7. Quem considera os seus melhores e mais chegados amigos?
O Luís Costa Ribas e a Simara.
8. Qual dos seus amigos vive mais longe?
A Sinead O’Connor. Tomei conhecimento, recentemente, que ela agora vive na pequena vila do Caralho-mais-velho, lá para trás do sol-posto.
9. Cor da roupa interior que está a usar agora:
Um bikini amarelo.
10. Última música que ouviu:
“Dorme, dorme, meu menino,/ que a mãezinha logo vem,/ foi lavar os teus paninhos/ à fontinha de Belém.” – Ontem estava muito nervoso, sem conseguir dormir, e a minha mãe cantou-me esta lenga-lenga. E depois enfiou-me o dedo no cu.
11. Últimos quatro dígitos do seu telemovel:
O “7”, o “8” e o “9”. E por baixo desses ainda tem o “0”.
12. Última coisa que comeu?
Um Sr. africano, de seu nome Calú.
13. Onde gostaria de ir na sua lua-de-mel?
Se possível, à cona da minha mulher. Se algum dia me casar, isto é…
14. Com quem gostaria de passar o resto da sua vida?
Com a instrutora do meu ginásio. Aquela peida faz-me cócegas no escroto de cada vez que se ri para mim.
15. Como está o tempo neste momento?
Vai andando ao mesmo ritmo, segundo a segundo, minuto a minuto. É uma puta duma cena fodida, este tempo, que não pára nem por nada! Foda-se!
16. Última conversa telefónica foi com...
Foi com… Foi com… Com o… Sei lá… Com o Xavier!... Sei lá, ó’caralho!
17. Qual é a primeira coisa em que repara no sexo oposto?
Assim à primeira vista, sobressai o matagal. E depois, claro, o buraco. Há quem afirme convictamente que, por vezes, se pode vislumbrar algo que alguns pseudo-intelectuais usam chamar de “clítoris”… Mas nunca vi lá nada dessa merda. Nem me interessa.
18. Como se sente neste momento?
Sorumbático. Não sei, às vezes… Sabe… O homem cognoscente aspira ao conhecimento universal, que tem sempre validade. Quer dizer… Nem sempre. Mas para chegar a esse conhecimento, o homem tem de romper o contacto directo com a experiência corrente. Com efeito, esta experiência proporciona sempre casos determinados, mas nunca, como tal, a norma geral ou o conceito universal. E isso dá-me cãibras no cérebro.
19. No seguimento da questão anterior, qual é a sua bebida favorita?
“Baba da cona”.
20. Qual é o seu desporto favorito?
Headball. Consiste em enfiar a cabeça numa trituradora industrial. Quanto mais estardalhaço e mais sangue jorrar, mais pontos o jogador se habilita a ganhar. Claro que existem umas pequenas nuances sobre as quais não vale a pena debruçar-me aqui. Mas é um desporto um pouco solitário… E, hodiernamente, já não se vêm muitos praticantes.
21. O que o faz feliz?
O cabeleireiro Eduardo Beauté. Faz-me rir.
22. Qual é o seu próximo CD?
Virgem. Vou gravar filmes porno.
23. Como ocupa os seus tempos livres?
Faço o que normalmente as pessoas fazem, penso eu… Gosto de me meter na linha do comboio que vai para o Entroncamento, com as pernas cuidadosa e ardilosamente colocadas em cima do aço.
29. Qual o melhor conselho que já lhe deram?
“Põe-te no caralho!” – E pus! E pus!
30. Já ganhou algum prémio?
Uma vez ganhei sífilis. Mas não considero isso um prémio. Qualquer indivíduo, colocado na minha posição, faria o mesmo.
31. Qual é a sua comida favorita:
Pitas! Pitinhas tenrinhas! Ai, caralho!
32. Filme favorito:
“Babysitter teaches lolita slut about sex and she gets it in every hole - adult porn fuck anal.” – Um documentário contemporâneo que relata os sonhos e as preocupações de um casal de jovens namorados e que relança a discussão sobre a importância de uma educação estatal. Será o Estado capaz de assegurar efectivamente, de modo directo ou indirecto, a realização das tarefas que correspondem às necessidades reais dos indivíduos e das colectividades subordinadas, consideradas em toda a sua diversidade e em toda a sua extensão? É uma pergunta que fica.
33. Dia preferido do ano:
O dia de finados.
34. É tímido para convidar alguém para sair?
Nas primeiras 46 tentativas, admito que sim. Mas depois também.
35. Qual foi a coisa mais idiota que já fez?
Tirei o curso de Direito… Mas não gosto de falar sobre isso.
36. O que prefere: filmes felizes ou assustadores?
Porno... Quanto mais assustadores, mais feliz eu fico!
37. Neste momento, qual é a principal prioridade na sua vida?
São as rotundas. E quem quer que seja que se apresente pela direita. Enfim, não sou um indivíduo muito exigente. Contento-me com pouco.
38. Se fosse um animal, qual seria?
O Pinto da Costa.
39. Nomeie uma pessoa ilustre para si?
O eterno “Ilustre Colega”. Puta que os pariu a todos! São todos Ilustres, ó’caralho!
40. Onde está a sua felicidade?
Foi passar uma temporada a Cedofeita.
41. O que vai fazer agora?
Gritar!
42. Dispa-se e tussa...
Cof, cof…

18 janeiro 2006

MOMENTO DE HUMOR

Dois putos (o Juvenal e o Amável – nomes fictícios, evidentemente) encontram-se no recreio da escolinha…
_ Juvenal! Oh Juvenal! Adivinha o que tenho na mão direita!
_ Hum… Sei lá, Amável…
_ Mas vê se adivinhas!
_ Hum… Um berlinde.
_ Não!
_ Um lápis.
_ Não!
_ O “Best Of” dos Eurhythmics.
_ Caralho! Não!
_ Puta que pariu! Tens um sideroscópio[1]!
_ Hum… Espera aí… Não! Também não!
_ Não sei, puto. Elucida-me.
_ Paralisia infantil.

[1] Sideroscópio, s. m. (fís.) Aparelho para estudar a influência dos magnetes sobre os corpos. (Do gr. sideros + skopein.)

10 janeiro 2006

A FARMÁCIA MAIS PRÓXIMA É NO CARALHO-QUE-TE-FODA!

Tenho quatro tetas. É um facto do qual não me posso esquivar. Bom… Não são tetas stricto sensu, mas sim quatro pequenos mamilos. Dois normais e outros dois um pouco mais abaixo daqueles. O par inferior é relativamente mais pequeno, é certo. Mas a ideia a reter é a seguinte: se, por infortúnio do destino e para mal de toda a humanidade, eu tivesse nascido mulher, ostentaria quatro tetas. Meus amigos… Quatro tetas! Por vezes cogito sobre a matéria em apreço durante largos minutos enquanto cago largas poias de merda e faço bolas de ranho[1]. As espanholadas que se faziam nuns seios assim… Ás vezes fico doente só de pensar nisso! Como hoje, por exemplo… Mas já me passou. A minha mãe bateu-me. Vou comprar Guronsan.

[1] Note-se o vernáculo totalmente despropositado e gratuito do autor: “Cago”, “poias de merda” e “bolas de ranho”. É interessante constatar, a cada momento, o relevo que o autor dá ao acto de defecar. E não só…