19 dezembro 2007

Feliz consumismo!

Natal. Época de fraternidade, paz e amor, amizade e família. É uma festividade... engraçada. Festeja-se o nascimento de Jesus Cristo, concebido imaculadamente. Nesta altura, gosto sempre de imaginar o momento que se seguiu ao nascimento propriamente dito, tal como é descrito no livro dos livros: a Bíblia.

_ José, quero que saibas que este filho também é teu.
_ Ah, tá bem... Olha! Vêm ali três sujeitos e um deles é preto!

Perante um momento tão sagrado e excelso, a figura do Pai Natal surge-nos como uma enorme falsidade e uma blasfémia, destinada a tornar o Natal uma época de consumismo e marketing. Tendo isto em mente, escrevi uma carta ao Pai Natal nos seguintes termos:

"Oh boi! E se enfiasses os presentes todos no cu?"

Feliz celebração de um nascimento que ocorreu há cerca de dois mil e sete anos!

11 dezembro 2007

Mais olhos que caralho!...

Tetas, cona, cu – normalmente, é assim que se resume a existência de uma fêmea. Porém, muito esporadicamente, surge uma Mulher que abala as fundações das nossas mais profundas convicções acerca do sexo feminino. E uso aqui o termo Mulher com “M” grande porque, meus amigos, a fêmea que vislumbrei hoje ao sair de casa... A gaja não era “podre de boa”... Não... Era muito mais do que isso... Só de olhar para aquele colosso da devassidão, soube instintivamente que nunca na sua vida mais que perfeita havia tido uma unha encravada, ou uma borbulha juvenil, ou o que quer que fosse que pudesse colocar em causa, mesmo ao de leve, um corpo em pleno auge da sensualidade. Tenho até a impressão que aquela gaja estava um passo à frente na escala evolutiva. À falta de melhor classificação, atribuí-lhe o título de “Filha-da-puta-de-boa”.

E aqui estou eu, com o tubérculo arrebitado a olhar-me nos olhos, a implorar por acção descasca-o-nabo, e a imaginar-me a sussurrar-lhe palavras doces ao ouvido – “Queres ser a minha concubina? Então vamos foder!”. E ainda dizem que os olhos também comem... Bah!... Se os olhos também comessem, assim que aquela deusa penetrasse no meu campo de visão, devolver-lhe-ia, automaticamente, a gentileza, penetrando-lhe no campo de cona. Citando um amigo meu quando joga computador, seria qualquer coisa deste género: “Alpha team, go, go, go!”. E lá ía o meu “Big Joe”, todo entesado e, ainda assim, furtivo, qual “Lonewolf”, a fazer as despesas de uma manhã produtiva de caça.
Enfim... Resta-me a estimulação manual. Pelo menos, dou-lhe o aperto que quero!

05 dezembro 2007

O dom


Tenho um dom. É uma aptidão, se quisermos, sobrenatural, que me acompanha desde muito cedo. Pessoas há que conseguem adivinhar o futuro em búzios, outras vislumbram toda a vida de uma pessoa lendo as palmas das suas mãos, outras “lêem” entranhas de animais e outras ainda consultam cartas de tarôt para determinar o destino de todas aquelas pobres almas que acreditam que o seu fado influencia uma determinada sequência de pedaços de cartão numa mesa. Pois bem... Eu leio tetas. Não é fácil viver com tamanha responsabilidade – é um compromisso vitalício em prol do bem, que exige abnegação e uma mente incorruptível. Claro que, intimamente, estou a cagar-me para essa merda da abnegação. O que eu quero é apalpar tetas e uso-me do dom que tenho para tal. Se, durante o processo, fizer umas quantas gajas chorar em virtude de auspícios de um futuro menos bom, ou, pelo contrário, as fizer chorar de felicidade na expectativa de um futuro risonho, tanto melhor. É meio caminho andado para acabar a apalpar outros territórios e, em conformidade, as fazer chorar da cona.

Já sei o que o céptico leitor está a pensar... “Adivinhar o futuro em tetas?!... Humm... Não me convence. Costuma dizer-se que não há duas palmas da mão iguais... Serão as mamas assim tão distintas umas das outras?” Torna-se claro que o leitor só viu um par de tetas em toda a sua vida – e, muito provavelmente, já não se lembra... Parecendo que não, há toda uma panóplia de características mamárias que, conjugadas, auguram um futuro bom, um futuro mau, um futuro assim-assim, et cetera. Deste modo, a teta mirrada pode esperar por um destino cruel, de relações fracassadas e tristes; à teta pequenina resta-lhe um futuro de relações esporádicas, cabe-lhe o papel de diversão fortuita mas inconsequente; a teta avantajada estará com toda a certeza destinada a ser sugada por pequenas criaturas; a teta firme e redondinha vai receber boas notícias e uma bela carga de esperma não tarda nada, e por aí adiante.

Para o ano que se aproxima, já garanti a minha barraquinha em Vilar de Perdizes. Com alguma sorte, ainda apalpo as tetas da Maya – tetas boas, que terão de ser submetidas à luz macroscópica do olho da piça, para ver se lhe tiro o mau-olhado e aquele ar de puta fina. Sublinho: luz “MACROscópica”.