13 março 2007

Caso Esmeralda vs Caso Jesus, o Cristo

A propósito do mais que badalado caso de Torres Novas, sinto-me compelido a tecer algumas considerações, enquanto esfrego o escroto de rejúbilo. Ora, o que é que sucede? Apreciemos os factos:
1. Baltazar pina Aidida Porto, de nacionalidade brasileira.
2. Cidadã brasileira incha e dá à luz uma saudável menina – Esmeralda.
3. Aidida entrega a criança ao casal Luís Gomes e Adelina Lagarto, que a cria como se fosse sua.
4. Decorridos 5 anos, e após uma longa batalha judicial, o Tribunal ordena a restituição da menina ao pai biológico.
5. Luís Gomes, “pai afectivo” de Esmeralda, é condenado a 6 anos de prisão por sequestro agravado.

Deparada com esta sucessão de factos, é natural que a opinião pública se exalte e estrebuche que nem um animal ferido. Na verdade, juridicamente falando, estamos perante um valente arraial de merda. Sem contestação. Isto porque este caso fere a nossa sensibilidade, e mais do que a nossa sensibilidade, fere também o nosso ânus, porque nos entrou pelo cu acima até ao goto sem pedir licença! Todavia, do que as pessoas se esquecem, é que, na história da humanidade, este tipo de casos são frequentes. Veja-se, por exemplo, o caso Jesus Cristo, que abalou profundamente a sociedade de há dois mil e sete anos, e do qual ainda hoje se sentem repercussões. Há mais ou menos dois mil e sete anos – mais coisa menos coisa –, nasceu Jesus, fruto de uma relação (imaculada!!!) de sua mãe com Deus. José, “pai afectivo” de Jesus, criou-o até à sua maioridade, altura em que Deus, pai biológico, o reclamou, sob o argumento de “servir um bem superior”. Inconformado, José bem interpôs recurso da decisão, mas foi em vão. Ter-se-á esquecido que Deus é omnipotente e o Juiz de última instância.
Ora, comparando as duas situações, deparamo-nos com uma equação curiosa. É que, in casu, invertem-se os papéis… Neste caso em concreto, o carpinteiro é o pai biológico – Baltazar. A conclusão é óbvia – Esmeralda é omnipotente e omnisciente. Foda-se, as conclusões a que um gajo chega quando está sob o efeito de drogas!...

06 março 2007

João 1:1-3


"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele."
Mas afinal, qual seria esse "verbo"? Eu tenho para mim que seria o verbo "cagar", conjugado na primeira pessoa ('A' primeira Pessoa - Deus) do presente do indicativo - Eu cago. E porquê? É simples. Que outro verbo poderia dar origem a coisas tão sublimes e belas como o Universo, os planetas, as estrelas e, ao mesmo tempo, tão grotescas e asquerosas como o Alberto João Jardim, o "Major" Valentim Loureiro e eu próprio?