21 setembro 2007

Assassinado por simular sexo com frigorífico...

Esta notícia, divulgada aqui, dispensa quaisquer comentários da minha parte...

"A simulação de relações sexuais com um frigorífico foi ontem apresentada, no tribunal da Lousã, como o motivo que desencadeou uma reacção que viria a culminar com um homicídio, numa aldeia serrana. O autor do crime, um português de 27 anos, disse ao colectivo de juízes que interpretou esses "gestos obscenos" feitos pela vítima como uma ofensa à sua companheira. Tudo se passou a 28 de Abril de 2005, em Catarredor, Lousã. O arguido, acusado de homicídio qualificado, contou que estava a almoçar com vizinhos, quando a vítima, austríaco, de 47 anos, entrou embriagado.
Após essa cena "as outras pessoas acalmaram os ânimos e ele foi-se embora", disse o arguido. "Mas aquilo ficou-me na cabeça". À tarde foi trabalhar na agricultura. "Mas andei sempre a pensar naquilo", confessou ao colectivo. Admitiu que também consumiu drogas durante toda a tarde.
Ao início da noite diz ter continuado a pensar no assunto. Os outros vizinhos ainda o terão tentado convencer a "não ligar", porque a vítima "era assim quando bebia". Mas sem sucesso. "Descontrolei-me. Deixei-me levar um bocado pelas emoções", admitiu.
Dirigiu-se a casa da vítima, alegadamente para conversar, mas levou uma catana que tinha em casa. "Não era para usar. Mas como não sabia qual seria a reacção do homem, pensei levar a catana para me proteger". Segundo contou ao tribunal, ainda estiveram sentados à mesa (onde terá pousado a catana) a conversar e fumaram mais "dois charros".
A conversa "começou a azedar", na versão do arguido, a partir do momento em que a vítima lhe terá dito que a sua companheira "ainda poderia vir a ser a namorada dele". A partir daí admitiu ter-se descontrolado e deu-lhe "uma série de catanadas". Segundo a PJ, só na cabeça a vítima foi atingida com 16 golpes.
O processo envolve mais um arguido, suíço, de 44 anos, acusado de favorecimento pessoal, por alegadamente ter ajudado o autor do homicídio a queimar as roupas sujas de sangue. Este, no entanto, negou tê-lo feito. Disse que foi à casa da vítima com o português e que este ainda desferiu mais golpes. Perante o cenário afirmou ter fugido, e depois de instalar o filho num "esconderijo", "fomos embebedar-nos para outra casa". A GNR só foi alertada no dia seguinte."
P.S.: Ok, só um pequeno comentário... O frigorífico devia ser mesmo muito bom... Ou a mulher do sujeito muito má...

1 comentário:

Anónimo disse...

Fodasse, não me lembro onde escondi o puto...