12 maio 2007

Azul?? Foda-se! Mais vale paneleiro!

Já fui apelidado de muita coisa: de "bêbado" a "nojento", passando por "enrabador" e "fornicador-de-animaizinhos-de-estimação-tipo-cágados", já ouvi de tudo. Nunca tinha sido apelidado (seriamente) de paneleiro. Quer dizer… Já. Mas nunca com esta seriedade e com esta certeza e clareza de espírito de quem acusa. Ainda por cima, no local de trabalho, lugar de seriedade por excelência. E eis que, perante tamanha acusação, proferida ontem, tudo fez sentido. Foi como que... uma catarse. Apercebi-me que desde que os títulos dos textos deste blog ganharam, inexplicavemente, uma coloração azul, deixei de escrever. Como toda a gente sabe (exceptuando o meu pai, que esse é daltónico), a cor azul é conotada com os “tripeiros” – futebolisticamente falando. Mas mais do que isso: a cor azul é associada aos rapazes, ao género masculino, enquanto que o cor-de-rosa é associado às raparigas. Subitamente, dei-me conta que tenho mais inspiração se me imaginar a escrever sob uma epígrafe rosada, qual cu de bebé, do que sob um azul másculo – tal como o presente escrito claramente pode comprovar. Nessa conformidade, é inevitável a pergunta: Serei gay? Talvez… Não sei. A minha namorada parece querer convencer-se que não sou. Mas, independentemente do que possam vir a pensar, prometo que amanhã vou alterar a cor dos títulos deste blog para cor-de-rosa choque! Pode ser que as dúvidas se dissipem e reinicie a minha escrita neste blog de uma forma mais regular. Inté! (Forma de despedida tipicamente homossexual)

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