Rentrée de Verão
Depois de duas semanas bem comidas, bem regadas e não tão bem dormidas, volta hoje o Bicos e Tricos ao activo.
Como balanço das "vacançes" podemos apenas dizer que dentro da normalidade que nos é cara nada de mais há a assinalar.
Ainda assim tivemos de tudo um pouco. Tivemos gente redutora e mesquinha em sociedades entediantes e doentias; tivemos depressões amorosas q.b.; tivemos "Amélies" púdicas ao primeiro embate e rameiras de Bordéus ao segundo; as maleitas físicas decorrentes de hábitos alimentares menos próprios também marcaram presença e como não podia deixar de ser tivemos dois ou três confrades com sérias vontades de atirar a "toalha da vida" pró chão e desistir de tudo. Não foi Barros?
Enfim, mais umas férias que na sua singularidade apenas reiteraram aquela certeza que cada vez mais se vai adensando na nossa mente - "elas não matam mas moem...".
Foi bom estarmos todos juntos! Outra vez...
2 comentários:
Foram actividades redutoras e mesquinhas, búlgaras e belgas, fodasse, caralhe...cérebros à beira da ruptura, rebenta-bois que rebentaram fígados, suícidios em fase de premeditação, tipos que se magoaram durante sete noites para se ainda sentiam, actividades não tanto redutoras passadas em comboios turísticos, tijolos abandonados em cenários pornográficos que fizeram sonhar até os mais púdicos, pitas assanhadas que pulavam que nem sardinha na altura da desova, prémios montanha que acabaram em vários atropelamentos, contra-relógios que acabaram em vários (de)gregos, recalcamentos sem fim que tomaram todas as conversas a partir das 22h de cada noite, chás de mirtilo e outras drogas que tais que amenizaram a dor de alguns, bagaços eivados de metafísica que foderam o estômago a todos, "red buis" que deram asas ao antónio, toques para esquecer as frustrações amorosas e sexuais, pranchas nojentas que poluiram as praias por onde passamos, ideais destruidos por actos redutores e mesquinhos, tentativas desesperadas e falhadas de conseguir uma mera penetração e/ou bico, sinfonias de peidos ao amanhecer tal a erudição, frascos de desodorizante rudemente despejados em tentativas desesperadas de acabar com a vida daqueles que inocentemente dormiam e sonhavam com os seus nobres recalcamentos, gente mal educada e imbecil que servia polvos por arranjar, bombas relógio à beira do colapso, kamikazes amigos que explodiram por amizade e apenas em prol da arte, belas silhuetas acompanhadas das respectivas mães, que me fizeram sonhar e entesar, karaokes destruídos pelo arrojo musical de atrasados mentais, baldes de sumo de cevada qb, cursos de apicultura destruídos pela irresponsabilidade carpe diem de outros, pulsos latejantes que pediam por lâminas, pescoços ansiosos por corda...
Mãe, pai, foi nestas férias que destruí o dinheirinho que vos custou a ganhar!
Não podia estar mais de acordo. Principalmente com a última frase. Ao que os pais responderiam: - "Pra quê?!?!?"
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